Nós profissionais de educação, não podemos ficar alheios às mudanças que estão ocorrendo em todos os níveis, principalmente no que diz respeito ao nosso trabalho. Como diz Constance Kamu (1992)...”a educação precisa parar de ser ditada pelo pêndulo que sempre acaba retornando ao que não funcionou antes. Ao invés de voltar ao ensino “tradicional”, devemos nos mover adiante, usando o que agora já sabemos sobre como os seres humanos adquirem conhecimento e valores morais”.

Mas do que nunca precisamos de pessoas ativas e participantes, que deverão tomar decisões rápidas e, tanto quanto possível, precisas. Assim, é necessário formar cidadãos matematicamente alfabetizados, que saibam como resolver, de modo inteligente, seus problemas de comércio, economia, administração, engenharia, medicina, previsão do tempo e outros da vida diária. E, para isso, é preciso que a criança tenha, em seu currículo de Matemática elementar, a resolução de problemas como parte substancial, para que desenvolva desde cedo sua capacidade de enfrentar situações-problema.

domingo, 2 de junho de 2013

Depoimento sobre a competência leitora e escritora

O meu interesse pela leitura, começou um pouco tarde, apenas quando cursava o 1° ano do ensino médio (1° colegial na época), sinceramente, até então,  eu não tinha muito gosto pela leitura, mesmo por que eu cresci numa casa que não havia um livro se quer, lembro- me, que a minha mãe gostava de ler aquelas revistas de fotonovelas dá época, ainda em preto e branco, era a minha única opção, e as vezes eu  lia alguns trechos, mais não gostava muito, logo abandonava.
O certo é que  quando a criança  cresce em uma família leitora, convivendo com livros diariamente, desperta nela também  a vontade de ler, digo por experiência própria, meus filhos, sempre conviveram com livros e mais livros e todos despertaram pelo prazer da leitura, inclusive a mais nova compra livro pela internet com dinheiro da própria mesada.
 O primeiro livro que li foi vidas seca de Graciliano Ramos,  recomendação do professor Camargo, como disse anteriormente, eu estava no primeiro ano do ensino médio. Ele recomendava os livros e depois cobrava na prova, gostei do livro, mais não foi aquele esplendor, depois li outros, uns gostei mais, outros gostei menos, porém o livro que até hoje considero o mais empolgante, pois não conseguia parar de ler, foi o Seminarista, de Bernardo Guimarães,  este sim, me abriu as portas para o mundo da leitura e me aguçou o interesse por ela. Gosto muito de uma frase de  Carlos Drummond de Andrade A leitura é uma fonte inesgotável de prazer mas por incrível que pareça, a quase totalidade, não sente esta sede”.
Portanto, nunca mais parei de ler, leio sempre que possível e até arrisco escrever algumas coisas. Segue abaixo uma das poesias que escrevi.  

Matemática, a ciência dos sonhadores.
Eu pensava que nunca fosse aprender matemática, nem desvendar seus mistérios e segredos, nem encontrar suas incógnitas e variáveis,...
E de tanto pensar, aprendi a pensar, e pensando, descubro caminhos que me levam a lugares magníficos.
Agora, entre mim e essa ciência não existem mais obstáculos, nada ameaça a nossa harmonia, pois somos o resultado de todas as aplicações, regras, conceitos e cálculos, sem exceções.
Hoje não apenas penso, mas também sonho, e assim, sou.
Talvez, por acreditar na sensatez da matemática, tenho certeza de que ela me proporcionará condições para a concretização dos meus sonhos.


Caibar Soares Vital

Um comentário:

  1. Caibar, você realmente escreve como um poeta. Parabéns pelas coisas que escreve, parece ser com a alma. Adorei!

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